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Novidades do ecossistema de startups

Por Hub BRF
10/03/2023

As startups têm ganhado cada vez mais espaço no mercado corporativo, principalmente quando o assunto é tecnologia, já que, por natureza, elas nascem com esse aparato. A ideia é que, estas estejam constantemente atreladas com o ramo da tecnologia, visando a inovação de áreas que outrora não tiveram uma evolução expressiva. A partir disso, surgem formatos focados em cada setor, como as fintechs, agritechs e agtechs. Analisando o panorama do ecossistema das startups e o que se tem de estimativas para 2023, o cenário financeiro vivido pelo mercado é de incertezas.

Cenário x startups

Com os recentes acontecimentos, como pandemia, guerra da Ucrânia e baixa do Bitcoin, é possível perceber um cenário incerto, quando o assunto é investimentos. Isso se intensifica ainda mais no que se trata do mercado de startups, que por si só é um capital de risco, já que é necessária uma injeção de recursos e consultoria para que o negócio em questão prospere, trazendo retornos aos investidores.

Deve-se lembrar também que existem outras maneiras de investimento que podem aproximar o lucro das empresas, como o smart money, que trabalha com algo tão valioso quanto o próprio dinheiro: a informação e o conhecimento. Pensando nisso, torna-se difícil conceber que somente o recurso nas mãos de pessoas incapacitadas pode resultar em prejuízo.

Além disso, o cenário de incertezas significa apenas uma diminuição na movimentação do setor e não uma completa parada. Uma prova disso são os valores que aparecem nas pesquisas, como o estudo feito pela Abstartups, que diz que estes giram em torno de 50 a 250 milhões. Outro dado relevante é que 39% dessa verba é proveniente de investidores-anjo, que detém uma grande participação no que diz respeito à ascensão das startups. A partir disso, é necessário que se enxergue horizontes diferentes para contornar eventuais obstáculos, que agora aparecem em um cenário de crise.

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Alternativas devido à crise

Uma opção que tem sido empregada, especialmente diante do contexto atual, é o Corporate Venture Capital (CVC). É importante salientar que esse recurso já passou por diversas fases de planejamento, até alcançar o estágio atual. Diante disso, é fundamental compreender que um dos princípios fundamentais do CVC é a compreensão de que se trata de um investimento com potenciais riscos, sendo que os ganhos devem ser proporcionais a esse risco. Portanto, é imprescindível que os tomadores de decisão que serão responsáveis pela alocação desses recursos realizem uma análise cuidadosa desse cenário.

Além disso, a tendência é que esse formato de investimento se torne cada vez mais comum, já que sua frequência vem aumentando consideravelmente. Segundo dados da Distrito, somente no Brasil, de janeiro a julho de 2021, os valores chegaram a 622 milhões de dólares, três vezes mais do que o investido em 2020. Assim, podemos constatar que existem alternativas para gerenciar essa crise, já que se pode especular um possível futuro para as startups.

O futuro das startups

Um ponto relevante é que os mercados são compostos por indivíduos, que por sua vez, são dotados de emoções. Em tempos de insegurança, ganham os seguros, levando em consideração que um dos principais fatores que motiva um investimento é a sensação de segurança referente ao retorno sobre aquele aporte. Além disso, a vida dos unicórnios (startups com mais de 1 bi em valor de mercado) tende a ser mais complexa, tendo em vista que as movimentações do mercado macro tendem a refletir em startups de porte mais elevado.

Segundo dados do Pitchbook, aproximadamente 10% dentre os principais unicórnios nos EUA perderam metade do seu valor de mercado somente no primeiro trimestre de 2022. Isso ocorre, pois, muitas destas empresas possuíam grandes reservas que já foram esgotadas e neste momento, do ponto de vista financeiro, os retornos precisam ter uma estimativa do contrário, não é possível se manter em alto nível. O Nubank, por exemplo, em dezembro de 2021 tinha aproximadamente US$ 41,5 bilhões de valor de mercado e chegou a valer cerca de US$ 17 bilhões, de acordo com o site seudinheiro.com.

Com isso, segundo o investidor João Kepler, em artigo na Exame, “Os tempos de dinheiro em abundância seguem distantes em 2023, sobretudo por ter ocasionado ondas de centenas de demissões nas startups Later Stage e big techs, startups unicórnios, como podemos acompanhar em sites como o Layoffsbrasil”. Esta é apenas mais uma das várias etapas deste ciclo, prevê-se que se encerre com uma nova valorização em alguns meses. O cenário não é tão propício como antes, mas novas oportunidades deverão surgir e as empresas que souberem utilizá-las irão se destacar.

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